A saúde da mulher deve ser debatida em todos os aspectos físicos, psicológicos e principalmente a mulher deve ser informada de seus direitos quando o assunto é este. Os direitos sexuais e reprodutivos abrangem regulamentações que vão além a decisão de ter ou não filhos, ou seja, é muito mais que a discussão sobre procriar ou não, mas também, o direito a decidir sobre o próprio corpo, expressar a própria sexualidade e tudo isto sem ser coagida ou violentada em virtude de suas escolhas ou orientações.
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Os direitos sexuais e reprodutivos estão listados e reconhecidos entre os direitos humanos (isto aconteceu a partir de 1994) e tratam tanto da liberdade de cada indivíduo em exercer e ser permitido exercer sua liberdade sexual, seja ela na orientação, na forma como lida ou como vivência isto, quanto da obrigação do estado em resguardar esse cidadão, evitando constrangimentos, coerções e garantindo os serviços básicos para que estes direitos possam ser vividos com segurança e qualidade.
No caso dos métodos contraceptivos, por exemplo, a garantia de direitos sexuais e reprodutivos respeitados assegura que nós mulheres teremos acesso a informação sobre cada um deles, orientação médica para decidir em conjunto qual o melhor método, acesso a exames e o privilégio de ter acesso a qualquer método que seja escolhido ao final. Assim como a garantia de que suas escolhas quanto a ter ou não filhos será respeita e garantida.
No Brasil a lei sobre laqueadura garante, teoricamente, que mulheres com mais de 25 anos OU dois filhos vivos podem acessar gratuitamente a cirurgia pelo SUS, mas, em desrespeito total aos direitos sexuais e reprodutivos e em total desacordo com os direitos humanos não é o que acontece na prática dentro do Sistema Único de Saúde, onde profissionais utilizando-se na maioria das vezes apenas de juízo de valor como argumento negam às mulheres que não tem filhos, mas já passaram dos 25 anos, a realização da cirurgia de esterilização. O mesmo país que utiliza de argumentos religiosos para continuar proibindo o aborto e matando várias mulheres todos dias.
A seguir o vídeo no canal explicando melhor sobre a importância de conhecermos e acessar as leis que garantem nossos direitos reprodutivos e sexuais:
No caso dos métodos contraceptivos, por exemplo, a garantia de direitos sexuais e reprodutivos respeitados assegura que nós mulheres teremos acesso a informação sobre cada um deles, orientação médica para decidir em conjunto qual o melhor método, acesso a exames e o privilégio de ter acesso a qualquer método que seja escolhido ao final. Assim como a garantia de que suas escolhas quanto a ter ou não filhos será respeita e garantida.
No Brasil a lei sobre laqueadura garante, teoricamente, que mulheres com mais de 25 anos OU dois filhos vivos podem acessar gratuitamente a cirurgia pelo SUS, mas, em desrespeito total aos direitos sexuais e reprodutivos e em total desacordo com os direitos humanos não é o que acontece na prática dentro do Sistema Único de Saúde, onde profissionais utilizando-se na maioria das vezes apenas de juízo de valor como argumento negam às mulheres que não tem filhos, mas já passaram dos 25 anos, a realização da cirurgia de esterilização. O mesmo país que utiliza de argumentos religiosos para continuar proibindo o aborto e matando várias mulheres todos dias.
A seguir o vídeo no canal explicando melhor sobre a importância de conhecermos e acessar as leis que garantem nossos direitos reprodutivos e sexuais:
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