domingo, 26 de novembro de 2017

CHEIRO DE CORPO: ONDE É QUE VOCÊ GUARDA SEU RACISMO?

novembro 26, 2017 0
Reportagem publicada no site "Varela Notícias" em 24 de fevereiro de 2014 | Link da Notícia
Vários estereótipos acompanham homens e mulheres negras brasileiras, um deles e tão cruel quanto qualquer outro é o que trata do “cheiro” das pessoas negras. Não é difícil encontrar por aí pessoas que associam mal odores do corpo as pessoas negras, um exemplo de alguns anos atrás foi de uma participante do BBB14 que ainda tentou justificar como sendo uma expressão “comum” em sua cidade. Sim, o racismo é comum no Brasil, não temos dúvidas disto, mas o que também não pensamos é o quanto estes estereótipos mexem com as pessoas negras no geral.

Para além de todos os estragos físicos que o racismo tem feito conosco, o genocídio dos jovens e homens negros está aí estampado na nossa cara para não me deixar mentir, sequelas psicológicas vêm deixando marcas fortíssimas nas pessoas negras e precisamos urgentemente pensar no quanto isto é injusto e precisa ser freado. Além das mortes que a população negra precisa inevitavelmente superar, pois, “a vida continua” e geralmente as famílias negras precisam continuar existindo pelos que ficam, o racismo consegue mexer com aspectos pessoais que passam longe das sequelas que consideramos óbvias e inevitáveis diante das situações mais “visíveis” do racismo (mortes e violência policial, por exemplo), mas também aspectos íntimos, como nossa aparência pessoal, nosso cheiro, principalmente.

Imagine crescer e passar uma vida inteira ouvindo expressões como “fedendo a neguinha”, entre outras agressivas e que não precisam ser citadas aqui, e mesmo depois de crescidos, continuar ouvindo comentários de pessoas brancas associando pessoas negras ao mal cheiro, então, como confiar em si mesmo e não absorver esta “neura” para sua vida? Aí então começa a correria para perfumes em excesso, desodorantes em excesso e, no caso de nós mulheres, uma necessidade imensa de mudar o cheiro da própria vagina porque fomos ensinadas que o nosso cheiro “fede”. É preciso aqui fazer uma diferenciação, para aqueles que além de racistas beiram o analfabetismo funcional, não se tratar de gostar de estar cheiroso, quem não gosta? Estamos falando aqui de um sentimento que se cria nas pessoas negras que tem pavor de em algum momento da vida corresponderem a este estereótipo ligado normalmente as pessoas negras.

Todos os seres humanos estão sujeitos a exalar mau cheiro quando não cumpridas aquelas regrinhas básicas de higiene que nós, pessoas privilegiadas com água a vontade e chuveiros aquecidos em casa, fomos ensinados a cumprir. Isto quer dizer que a falta desta higiene pode levar a pessoas de QUALQUER COR OU RAÇA não terem um cheiro agradável, então, porque é que esta expressão está associada as pessoas negras? Segundo o site “ABC DA SAÚDE” o mau cheiro do corpo tem como principal responsável as glândulas apócrinas¹, encontradas nas axilas, por exemplo, que normalmente não excretam substâncias com mau cheiro, mas, a ação das bactérias em contato com o ar e o suor excretado provocariam o mau cheiro. Alguns fatores biológicos podem sim influenciar nessa produção, mas, também segundo o site, as etnias com mais glândulas deste tipo no corpo são a europeia e a africana, enquanto os povos amarelos e indígenas, menos. Então, se considerarmos os povos europeus como sua maioria branca, este estereótipo não deveria atingir também as pessoas brancas? Logo, só posso entender o racismo como fonte de embasamento para estes preconceitos.

A pergunta que sempre deve ser feita é: onde você guarda seu racismo? Se biologicamente pessoas de origem africana e européia estão em pé de igualdade na quantidade destas glândulas que PODEM (poder não significa necessariamente que vão) prejudicar o cheiro do corpo, porque é que estas expressões não afetam as pessoas brancas (de origem européia, por exemplo), somente as pessoas negras? E, não venham me dizer sobre as piadas dos perfumes franceses, não sejamos rasos nas discussões. 


¹ GUENTHER VON EYE (Brasil). Cheiro de Corpo. 2017. Disponível em: <https://www.abcdasaude.com.br/medicina-interna/cheiro-de-corpo>. Acesso em: 26 nov. 2017. 

sábado, 25 de novembro de 2017

CINCO VÍDEOS PARA CONSTRUIR DISCUSSÕES SOBRE A CONSCIÊNCIA NEGRA

novembro 25, 2017 0
O Dia da Consciência Negra no Brasil é "comemorado" no dia 20 de Novembro, mas, as discussões que envolvem raça e, principalmente, racismo no Brasil não podem se resumir a este dia. Vivemos num país de maioria negra, o maior em população negra fora do continente Africano e mesmo assim experimentamos o racismo em suas mais diversas facetas, absurdas ou veladas, o que nos obriga a discutir sempre e muito bem todas estas questões. 
Durante a semana da Consciência Negra foram ao ar cinco vídeos no canal do YouTube que podem lhe ajudar a traçar várias discussões em sua comunidade escolar, acadêmica e em todos os espaços de socialização em que é indispensável a discussão sobre o tema e suas implicações na vida de todas as pessoas. 

1 - DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA OU DIA DA PACIÊNCIA NEGRA?

O Dia da Consciência negra é, antes de tudo, um dia de luta, reflexões sobre as conquistas e os desafios que as pessoas negras ainda enfrentam no Brasil, mesmo com tantas demandas estruturais algumas pessoas só enxergam o assunto neste mês e acabam transformando a data em mais um dia de testes para a nossa paciência. 


2 - PORQUE O DIA 20 DE NOVEMBRO É O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA NO BRASIL?

Sabemos que o dia 20 é um dia de debate sobre o assunto, em alguns lugares do Brasil é considerado também feriado ou ponto facultativo, mas, você sabe o porque da data ter sido escolhida como o dia para marcar esse ciclo de discussões?


3 - O CAPITAL CULTURAL DAS PESSOAS NEGRAS

Mais um "fenômeno" que ocorre especialmente no mês de novembro e contribui para a desvalorização das pessoas negras: a desvalorização do capital cultural na hora de convidar para darmos "aquela palavrinha" no dia da consciência negra. Nós, pessoas negras, podemos falar não só em novembro, não só sobre raça, racismo e, principalmente, devemos receber por isto, afinal, capital cultural não cai do céu. 


4 - PADRÃO DE BELEZA E AUTOESTIMA DA MULHER NEGRA

A estética tem um lugar de discussão para além dos cabelos e batons coloridos, tranças e toda a estética libertadora que algumas de nós tem assumido, a autoestima da mulher negra não é devidamente trabalhada desde a infância e quando chegamos a idade adulta é difícil construir um novo lugar para autoimagem, numa sociedade racista se achar bonita é uma afronta.


 5 - PORQUE O DIA 20 DE NOVEMBRO NÃO DEVERIA SER FERIADO

Esta é uma discussão dentro do movimento negro e ainda não há um consenso, mas, é importante ouvirmos os argumentos dos dois lados para formarmos nossa opinião.


Existem dezenas de outros temas que podem e devem ser abordados durante todo o ano quando o assunto é relação racial, estes vídeos podem ser um pontapé inicial para que o debate se inicie e crie frutos na sua comunidade. 

terça-feira, 14 de novembro de 2017

ÓLEO DE RÍCINO PARA NUTRIÇÃO E CRESCIMENTO CAPILAR

novembro 14, 2017 0
ÓLEO DE RÍCINO NA UMECTAÇÃO E PARA AUXILIAR O CRESCIMENTO CAPILAR
Não é novidade para nós, crespas e cacheadas, que os óleos vegetais fazem muito bem para os nossos cabelos e as marcas não demoraram a descobrir isto e incluíram nas suas linhas para cabelos crespos e cacheados vários óleos para atender a esta demanda. Desde que os óleos sejam 100% vegetais eles farão muito bem aos nossos cabelos, que tem aquela dificuldade natural de levar a oleosidade produzida pelo couro cabeludo até as pontas, devido ao formato em espiral, ou em "Z", que é o caso das crespas na curvatura 4c.

Óleos vegetais tem também outras propriedades além da nutrição, que é o caso do óleo de rícino, que auxilia no crescimento capilar, oxigenação e desintoxicação do couro cabeludo. Suas propriedades anti-inflamatórias podem combater algumas causas de descamação do couro cabeludo, quando por estar ressecado, por exemplo, auxiliando a deixar essa parte do nosso cabelo mais saudável e, como sempre digo por aqui, couro cabeludo saudável é o primeiro requisito para que os seus cabelos cresçam da maneira esperada, muitas vezes o seu crescimento melhora consideravelmente apenas cuidando da saúde do seu couro cabeludo. O ácido undecilênico ou ácido 10-undecenoico é um ácido graxo insaturado encontrado no óleo de rícino e também é usado pela indústria farmacêutica em produtos indicados para o combate de fungos e micoses. 

A massagem com o óleo de rícino, além de todos os benefícios já mencionados, aumenta a circulação sanguínea na área o que favorece também o crescimento capilar, acelerando-o e deixando os cabelos mais fortes. Além disto, o óleo de rícino contém Vitamina E e Ômega 9, uma gordura que intensifica a força de cada folículo piloso, ou seja, o local de onde sai cada pelo ou fio de cabelo, esta gordura também protege a queratina contra avarias provocadas pelas agressões inevitáveis do dia-a-dia, como sol, poluição, cloro da água e etc.

Óleos e manteigas vegetais ajudam a recuperar a vitalidade, a força, brilho e definição dos cabelos crespos e cacheados, além de garantirem um cabelo saudável por fazerem a reposição lipídica que nossos cabelos não são capazes de fazer sozinhos, devido ao seu formato. Você pode ler mais sobre a importância dos óleos e manteigas para os nossos cabelos, neste post

ÓLEOS DE RÍCINO, 100% VEGETAIS, QUE USO E INDICO:


1 - Óleo Capilar Natu Hair Rícino - 60 ml - R$10,00
2 - Óleo Capilar Farmax - 100 ml (mais conhecido como laxante e vendido em farmácias) - R$9,90
3 - Óleo Capilar Salon Line Tô de Cacho Rícino Puro - 100 ml - R$13,99
4 - Óleo Capilar Soft Hair Rícino Cachos - 50 ml - R$9,99

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

ONU MULHERES BR, FUNDAÇÃO FORD E ARTIGO 19 REALIZAM CURSO DE COMUNICAÇÃO EM SALVADOR

novembro 13, 2017 0
Nos dias 08 e 09 de novembro a ONU MULHERES BRASIL realizou, em parceria com a Artigo 19, o Curso de Comunicação, Saúde e Direito das Mulheres, na cidade de Salvador. 

Imagem: Comunicação ONU Mulheres Brasil 
Com parte das turmas voltadas para comunicadoras, ativistas e blogueiras, outra parte voltada para jornalistas, o objetivo da organização é formar produtores de conteúdo para tratar de assuntos sérios e pertinentes dentro das campanhas que a ONU Mulheres promove, incentiva e divulga ao longo do ano. Neste ano o blog Na Veia da Nêga foi convidado à participar em julho da ação “Planeta 50-50”, também promovida pela organização, por já desempenhar um trabalho que consegue unir informação e entretenimento, com uma linguagem que chega a muitas mulheres, principalmente negras, propagando assim a campanha e espalhando a informação sobre a necessidade das mulheres negras também estarem ativamente inseridas na busca de um planeta melhor em 2030, entendendo que sem a base desta pirâmide social avançar, nenhuma parte da sociedade avança. 

A ONU Mulheres BR é o braço da ONU (Organização das Nações Unidas) no Brasil responsável por promover acordos nacionais e internacionais, em parceria com a sociedade civil, poderes judiciário, executivo e legislativo, empresas privadas e movimentos sociais, buscando contribuir no empoderamento feminino buscando a equidade de gênero. A ONU Mulheres Brasil existe desde 2010, passando a operar em 2011 e no Brasil o escritório central funciona em Brasília, num prédio que carrega o nome da ilustríssima Lélia Gonzáles. 

A Artigo 19 é uma organização de direitos humanos britânica nascida em 1987 e que chegou ao Brasil em 2007, em nosso país a Artigo 19 atua na proteção do binômio comunicação-direitos humanos, protegendo o direito à liberdade de expressão, a comunicação tanto no ambiente “tradicional” quanto contemplando as novas mídias que tem se tornado cada vez mais forte e também cada vez mais atacadas no país. Entendendo que as mulheres são talvez um lado ainda mais atingido quando se trata da violação de direitos, a Artigo 19 tem buscado cada vez mais entender as particularidades na atuação da mulher comunicadora e se preocupado em fazer recortes na sua atuação que visem entender situações de violências as mulheres comunicadoras e encontrar formas de combate-las. 
Turma Salvador - Curso: Comunicação, Saúde e Direitos das Mulheres | ONU Mulheres BR e Artigo 19
Juntas estas duas organizações, e outras parceiras, realizaram o Curso de Comunicação, Saúde e Direito das Mulheres, na cidade de Salvador, com uma carga horária de dez horas. Foram abordados no curso temas como saúde, acesso aos direitos e os contextos de enfrentamento ao racismo, ao etnocentrismo e à violência em sociedade, ética, os princípios da solidariedade e justiça social na saúde e duas atividades pedagógicas, uma sobre leitura crítica da mídia e outra de produção de conteúdo por meio da interação com fontes especializadas, além da demonstração de ferramentas que ajudam a entender como a mídia está sendo mobilizada por determinados assuntos. O curso ofereceu 50 vagas em cada uma das cidades em que foi realizado, com certificação para todos os comunicadores, e também contou com a presença e parceria do portal Blogueiras Negras.
Charô Nunes - Blogueiras Negras  | ONU Mulheres BR e Artigo 19
Sensibilizar veículos de comunicação para pautas como esta contribuem não só para nós, produtores de conteúdo, mas também para o nosso público que passa ter acesso a informações de maior qualidade e num volume que atenda a demanda necessárias. Temas como direitos reprodutivos, epidemias e controle de doenças, são de fundamental importância e as vezes são pouco explorados pela mídia “convencional”, sendo assim cabe a nós o papel de levar mais informação ao público que não busca conteúdo apenas nas mídias hegemônicas e treinamentos como este melhoram consideravelmente o nível das informações repassadas.

A COMUNICAÇÃO RESPONSÁVEL REALIZADA POR MÍDIAS INDEPENDENTES

novembro 13, 2017 0

Estão todos habilitados, com formação acadêmica na área ou não, a se comunicarem na internet. E quando digo habilitados falo de considerar não só, mas, principalmente, as redes sociais como meio de comunicação. Estas redes podem ser usadas por todos, principalmente de pessoas negras e mais especificamente as mulheres pretas, para disseminar conteúdo informativo de qualidade.

A comunicação feita de maneira responsável por mídias independentes deve ser, cada vez mais a preocupação de nós, profissionais da comunicação, que nos propomos a levar conteúdos importantes, que geralmente são negligenciadas pela grande mídia.

Já que na maioria das vezes esta será uma das primeiras fontes em que a notícia ou informação será acessada e consultada.

No ano de 2014, por exemplo, o caso de Cláudia Silva Ferreira só ganhou projeção nacional após ser vinculado no site "Blogueiras Negras", uma mídia negra e totalmente independente, que publica textos de mulheres negras em geral, não somente jornalistas e não somente acadêmicas. Assim como o caso de Cláudia, que foi arrastada por um carro de polícia até a morte, outros casos de vítimas marginalizadas pela grande mídia ganham repercussão, através de homens e mulheres negras que utilizam da comunicação independente para propagar estas informações.

É importante que estejamos atentos no entanto, à princípios éticos e morais na hora de publicar as informações nas nossas redes, tendo sempre cuidado para não ferir aos direitos humanos ou se tornar um propagador de “fakenews”. Em bom português, “notícias falsas” na internet.

Por mais que as vezes não pareça o jornalismo tem um código de ética e desde que você se proponha a desempenhar o papel jornalístico, de levar a informação importante ao nosso povo negro, você vai precisar estar atento sim à algumas regras. 

Vamos entender como desenvolver a comunicação responsável por mídias independentes?


FONTES DIVERSIFICADAS – INFORMAÇÃO NÃO DEVERIA TER GÊNERO

Mais do que a confiabilidade das suas fontes, é preciso selecionar bem a procedência das informações que você irá utilizar na sua reportagem ou artigo. Em outubro de 2010 a revista "Super Interessante" apresentou uma pesquisa cujo o resultado apontava que: 77% das fontes consultadas em entrevistas e reportagens são HOMENS, a ordem dos fatores só muda quando o tema é cuidado com crianças ou a casa, que é quando fontes femininas são mais procuradas. Do contrário, 3 em cada 4 fontes do jornalismo são homens. 

Figuras masculinas transmitem mais “confiança”, denotam “entender mais” daquilo que estão falando e isto não é por acaso, vivemos numa sociedade machista que não dá credibilidade à mulheres ou às informações que são passadas por elas. 

Entender que as pautas podem ser consultadas com profissionais da área e que estas sejam mulheres, pode mudar a perspectiva do seu trabalho e abrir novos horizontes para a notícia ou artigo apresentado. 

FONTE CONFIÁVEL - NOTÍCIAS FALSAS PODEM MATAR

É muito tentador achar um conteúdo prontinho na internet e simplesmente compartilhar.  Mas, é preciso checar a fonte. 

Informações falsas são espalhadas pela internet todos os dias e, por incrível que pareça, chegam muito mais longe que as informações verdadeiras. O sensacionalismo contido nelas ajuda, tanto na propagação, quanto no estrago que podem fazer na vida dos citados nestas falsas matérias. Pessoas negras, por exemplo, já foram vítimas de linchamentos coletivos ao serem incriminados com boatos virtuais, espalhados principalmente por pessoas que não checam as fontes. 

O primeiro passo para que seu canal de informação seja considerado uma referência confiável é ter credibilidade e isso só será atingido caso você se dê ao trabalho de SEMPRE checar as suas fontes antes de publicar e espalhar as informações.

COMPROMISSO COM A ÉTICA DO JORNALISMO

Se você se propôs a produzir conteúdo de cunho jornalístico, ainda que não seja a sua área de formação original, é preciso estar ciente de que toda a atividade profissional tem regras e se você quer estar dentro dela deverá segui-las. 

Embora vejamos muitas matérias jornalísticas tendenciosas, partidaristas e também seja óbvio que ninguém é 100% isento diante de todas as informações, manter a coerência e o profissionalismo é essencial para conquistar a sua credibilidade, enquanto mídia independente que leva informação de qualidade ao seu público. 

O código de ética do jornalismo ESTÁ DISPONÍVEL NESTE LINK e, entre todas as informações, traz regras importantes que tratam da segurança da fonte, o compromisso com a verdade, a garantia do direito de resposta às pessoas citadas e o compromisso de investigar ambos os lados da história ANTES de vincular nas suas mídias. 

Outras dicas já foram publicadas aqui no blog, visando a qualidade da produção de conteúdo por mídias independentes, como dicas para proteger as suas fotos ao serem compartilhadas na internet ou dicas de como precificar um bom trabalho sendo uma blogueira negra. 

É importante sempre procurar garantir a qualidade e confiabilidade das suas informações já que, como já foi dito, nós somos hoje responsáveis por fontes de notícias diversificadas e que colocam em foco pautas que, até então, eram marginalizadas pela mídia hegemônica.

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