Se você acompanha o blog e o canal já deve ter percebido, tem cada vez mais entrado em pauta assuntos e temas relacionados ao corpo feminino, métodos contraceptivos e liberdade sexual: é a série [SE TOCA!].
Ensinadas desde muito tempo a reprimir nossa sexualidade, muitas mulheres ainda enxergam, assim como lá em 1960 nos EUA, as pilulas anticoncepcionais como a "salvação da lavoura". Sabemos que existem casos excepcionais onde doenças impedem que a mulher deixe de ingerir hormônios sintéticos, ou seja, largar os hormônios não é opção para 100% das mulheres. Mas, cada dia mais um grande número de mulheres tem resolvido abandonar os hormônios como forma de contracepção e investir em métodos não hormonais para controle de natalidade.
Ao contrário do que muita gente pensa, para aquelas que decidem abandonar o uso de pilulas e injeções hormonais anticoncepcionais, não existe apenas a camisinha (como método de barreira) ou os métodos conhecidos por sua alta taxa de falha, como tabelinha ou coito interrompido, por exemplo. Um método que vem se tornando cada dia mais a opção para mulheres dentro e fora do Brasil é o DIU de cobre.
Desde 1929, quando começou a ser utilizado, o DIU mudou bastante, riscos de infecção diminuíram e as taxas de falha também. Mas, infelizmente, muitos mitos continuam sendo espalhados, principalmente no Brasil, o que acaba desanimando algumas mulheres a optarem por este método extremamente seguro.
Um dos mitos espalhados e perpetuados sobre o DIU de cobre é o de que seria um método com colocação extremamente dolorosa, arriscada e difícil. Precisamos deixar de espalhar estes mitos.
Claro, a percepção de dor varia de pessoa para pessoa. Mas, em geral, a inserção do DIU de cobre é um processo rápido, simples e sem desconfortos maiores do que cólicas menstruais comuns para muitas de nós.
Quer saber detalhes? Tem um vídeo no canal contando "tim-tim-por-tim-tim" de todo o processo de inserção do meu "baby-diu":
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